Agendamentos por marcação

FAQ

1. O que esperar da primeira consulta?

Durante a sua primeira consulta de osteopatia, a prioridade será escutá-lo(a). Serão feitas perguntas sobre o seu historial médico; antecedentes familiares; hábitos de vida; situações de stress emocional e, caso seja necessário, serão pedidas análises e provas de diagnóstico por imagem de forma a realizarmos a sua História Clínica.

Toda esta informação será relevante para poder chegar a um diagnóstico de exclusão, para encontrar (caso existam) contraindicações para o tratamento, ou para chegarmos a um diagnóstico preciso das possíveis CAUSAS de aparição dos seus sintomas. É uma informação sensível que temos por obrigação de guardar com confidencialidade.

A Exploração Física inclui, testes de mobilidade, provas diagnósticas de segurança, provas vasculares e neurológicas, exame visceral e crânio-sacral.

Não se surpreenda pelo facto do exame para um problema local, ser realizado de forma global, uma vez que a abordagem em osteopatia é HOLÍSTICA. Desta forma, faz-se uma análise sistémica da rede de relações entre os diferentes sistemas do organismo e as causas do problema são frequentemente encontradas, em estruturas bloqueadas à distância da zona de dor. Finalmente, o osteopata, poderá dar o seu Diagnóstico Osteopático e o Plano de Tratamento, dirigido a dinamizar as estruturas bloqueadas. O tratamento poderá incluir, ajustes manuais muito precisos, conselhos nutricionais, suplementação natural ou pautas de exercícios, dependendo se as causas dos bloqueios das suas estruturas são bioquímicas, emocionais ou derivadas do seu estilo de vida.

O Prognóstico depende de cada caso individual, mas em duas ou três sessões, já podemos compreender se a sua evolução é normal, se responde bem ao tratamento, ou se é necessário reavaliar o seu caso.

Os tratamentos de osteopatia são realizados em contato direto com a pele, pelo que pedimos aos pacientes que se coloquem em roupa interior. Se encontra algum problema, podemos encontrar como alternativas a roupa de praia ou desportiva.

Se tem medo de alguma das técnicas utilizadas, especialmente as técnicas de ajuste específico vertebral (manipulações vertebrais), é compreensível, pelo forte efeito reflexo que possuem, no entanto há alternativas para todos os casos, como as técnicas funcionais utilizadas em crianças e pessoas de idade mais avançada. Não hesite em dizê-lo.

Para uma correta dinâmica da consulta aconselha-se a apagar ou colocar o telemóvel no modo de silêncio. Pode permitir-se disfrutar de uns minutos de paz.

2. Quais os Princípios e Filosofia da Osteopatia?

Os osteopatas usam a sua compreensão da relação entre estrutura e função para optimizar a auto-regulação do corpo. Esta abordagem holística de atenção e cura do paciente, baseia-se no conceito de que o ser humano é uma unidade dinâmica funcional, onde todas as partes estão inter-relacionadas e que possui os seus próprios mecanismos de auto-regulação e auto-cura. Um componente essencial do conceito osteopático é a terapia manual osteopática, também chamada de tratamento manipulativo osteopático, que se refere a uma série de técnicas de manipulação que podem ser combinadas com outros tratamentos ou conselhos, por exemplo sobre hábitos alimentares, atividade física e postura. A prática da osteopatia é diferente de outras profissões da área da saúde que utilizam técnicas manuais como a fisioterapia ou quiropraxia, apesar de haver coincidencias em algumas técnicas e intervenções empregues. Com a sua abordagem manual no paciente, a osteopatia contribuiu para o conhecimento das terapias manuais e medicinas complementares e alternativas.

A osteopatia oferece uma vasta gama de abordagens para a manutenção da saúde e abordagem da doença. A osteopatia baseia-se nos seguintes princípios para o tratamento e abordagem do paciente:

O ser humano é uma unidade dinâmica funcional, cujo estado de saúde está influenciado pelo corpo, a mente e o espirito.

3. Quais as Indicações e Contra-indicações da Osteopatia?

Hoje em dia na Europa, o campo de ação do Osteopata profissional, encontra-se na primeira linha da atenção médica. De facto, como coletivo professional, os Osteopatas reclamaram esta função!

Os pacientes não necessitam ser referenciados por um médico de clínica geral ou especialista de forma a realizar uma marcação com um osteopata.

Sempre que seja possível, os osteopatas trabalham junto a médicos e a especialistas de outras disciplinas da saúde, de forma multidisciplinar, com o consentimento do paciente.

A profissão osteopática mantém-se independente em termos das ações (a experiência, o diagnóstico, a segurança, o cuidado), a atitudes (o respeito, gestão da informação, a relação de confiança e a consciência da responsabilidade) e organização do trabalho (a eficiência, a proteção, o direito a queixar-se) do osteopata.

Em que campos de atenção primária pode atuar a osteopatia?

A osteopatia pode ser complementar, assim como alternativa aos tratamentos médicos mais standard.

Juntamente com a sua função curativa, a osteopatia também tem, em virtude do seu marco conceptual, um lugar dentro da medicina preventiva.

A Osteopatia é utilizada para tratar os transtornos músculo-esqueléticos e os não musculo-esqueléticos funcionais.

A Medicina Osteopática valoriza mais as causas estruturais ou funcionais que tenham posto em perigo a saúde, do que um diagnóstico de doenças. Pelo que não é muito informativo apresentar uma lista de doenças para as quais o tratamento osteopático pode ajudar.

Consequentemente, a seguinte lista apenas serve como um guia geral, não exaustivo, para a variedade de possíveis motivos que os pacientes possam apresentar em consulta.

. Problemas relacionados com os sistemas músculo-esquelético e nervoso, como a dor, o mal estar e deterioração da função muscular, das articulações e das estruturas associadas.

. Quedas, lesões e tensões, efeitos resultantes de uma má postura.

. Stress emocional e dor de cabeça.

. Problemas na função de sistemas como: problemas digestivos, transtornos circulatórios, doenças respiratórias, ouvido, nariz e garganta.

. A osteopatia também se demonstrou eficaz para ajudar na atenção hospitalar e na convalescenca pós-operatória.

. Leões desportivas a todos os níveis, incluindo atletas de elite.

. Problemas associados com a gravidez, os recém nascidos e a infância. Transtornos pediátricos: cólicas, refluxo, sequelas derivadas da aplicação de ortodôncias, transtornos do sono, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem, alterações de crescimento, etc…

. Transtornos génito-urinários

Por vezes os pacientes não se sentem bem e não sabem porquê. Talvez não estejam tão equilibrados como deveriam.

Estudos recentes demonstraram a eficácia custo-benefício da Osteopatia para ser eleita numa série de condições e patologias.

Estes estudos sugerem que o uso da osteopatia é rentável, pode diminuir a necessidade de um tratamento famacológico, pode evitar expor o paciente a provas de diagnostico e o risco de complicações e efeitos secundários é na maioria dos casos inferior.

Além da sua função curativa, a Osteopatia também tem uma função preventiva da saúde.

Os objetivos da medicina preventiva são: promover e manter uma boa saúde; prevenir doenças; lutar contra a evolução da doença e prevenir doenças crónicas.

A função preventiva da osteopatia está determinada pela visão osteopática da doença e da saúde como um fenómeno gradual, onde a disfunção do paciente é interpretada como um prognóstico / previsão (primeiros indícios, pequenos sinais prévios ao início de sintomas específicos) da patologia.

A essência desta visão osteopática da doença e da saúde é que o organismo possui em si mesmo o potencial para a sáude. A essência desta visão conduz a uma forma de prevenção, que difere da forma como é entendida pela sociedade atual.

Os osteopatas têm a responsabilidade de diagnosticar e derivar adequadamente os pacientes, quando a condição do paciente requer uma intervenção terapêutica externa à competencia do osteopata.

Também é necessário reconhecer a existência de abordagens e técnicas concretas que estão contraindicadas em condições específicas.

Contraindicações sistémicas que constituem contraindicações absolutas para as técnicas diretas:

. Suspeita de transtorno hemorrágico

. Episódios de sangramento prolongado

. Farmacoterapia anticoagulante sem avaliação recente do tratamento.

. Anomalias de coagulação

. Doenças do tecido conjuntivo, congenitas ou adquiridas, que comprometam a integridade do tecido

. Transtornos metabólicos, doenças metastásicas e/ou reumatoides onde possa haver um compromisso da integridade óssea, de tendões, ligamentos ou articulações

Contraindicações sistémicas que constituem contraindicações relativas para as técnicas diretas:

. Osteoporose

. Osteopénia

Contraindicações absolutas para a aplicação específica e local das técnicas diretas:

. Aneurisma aórtico

. Feridas abertas, transtornos da pele, cirurgia recente

. Hidrocefalia aguda

. Hidrocefalia sem diagnostico diferencial

. Hemorragia intracerebral aguda

. Isquémia cerebral aguda, incluindo isquémia transitória

. Suspeita de malformção artériovenosa cerebral

. Aneurisma cerebral

. Colecistites aguda com suspeita de fuga ou rutura

. Apendicite aguda com suspeita de fuga ou rutura

. Lesão cranial fechada aguda ou subaguda

. Hernia discal intervertebral aguda com sinais neurológicos progressivos

. Suspeita ou evidência de compromisso vascular

. Suspeita de compromisso da artéria vertebral

. Malformação congenita

. Síndrome agudo da cauda de cavalo

. Implante de lente ocular (primeiro periodo post-operatório)

. Glaucoma não controlado

. Neoplasia

. Suspeita de compromisso ósseo, como osteomielite, tuberculose óssea, etc., ou risco das mesmas.

Contraindicações absolutas para a aplicação específica e local do "thrust" ou de técnica de impulso:

. Técnica específica sobre uma articulação com fixação interna cirúrgica

. Ossos ou articulações com estabilidade comprometida, como pode ocorrer em focos neoplásicos, doenças metastásicas, artrite suporativa, artrite séptica, doenças reumáticas, osteomielite, tubercolose óssea, etc.

. Fractura aguda

. Hematoma ou abcesso ósseo ou intramuscular

Contraindicações relativas para a aplicação específica e local do "thrust" ou de técnica de impulso:

. Hernia discal intervertebral

. Distenção ligamentosa no lugar da aplicação

. Lesão aguda de golpe de chicote cervical (whiplash cervical)

Contraindicações absolutas para a aplicação local das técnicas indiretas, fluídicas, de balanço e reflexas:

. Hidrocefalia aguda sem diagnóstico diferencial

. Hemorragia cerebral aguda

. Acidente vascular cerebral agudo

. Suspeita de malformação arteriovenosa cerebral

. Aneurisma cerebral

. Suspeita de peritonite aguda

. Apendicite aguda ou outra forma de doença visceral com suspeita de fuga ou ruptura.

. Lesão cranial fechada recente

Contraindicações relativas para a aplicação local das técnicas indiretas, fluídicas, de balanço e reflexas

. Doença metastásica

. Neoplasia

. Lesão cranial fechada

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